Empresa Júnior e Bioquímica

por | set 3, 2014

A crescente cultura das empresas juniores nas melhores faculdades do país não passa mais despercebida. Hoje, o Luccas Salgado, que é graduando em Bioquímica na UFV e atual presidente da empresa júnior TECNOMOL fala um pouco mais desse movimento.
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As empresas juniores são associações sem fins lucrativos formadas exclusivamente por alunos de graduação, e têm como objetivos desenvolver o empresário júnior e, por meio de suas ações, a sociedade.
Atualmente existem duas empresas juniores de Bioquímica: a TECNOMOL – Empresa Júnior de Bioquímica, sediada na Universidade Federal de Viçosa, e a Beta-Tech – Empresa Júnior de Bioquímica e Farmácia, sediada na Universidade Federal de São João del Rei, no campus Divinópolis. Existe também o movimento para a criação da terceira empresa júnior de Bioquímica na Universidade Estadual de Maringá. Juntas, essas empresas juniores buscam desenvolver os alunos e levar ao mercado o perfil inovador do bioquímico empreendedor.
O universitário que faz parte de uma empresa júnior tem a oportunidade de se desenvolver em aspectos gerenciais, técnicos e empreendedores. As competências gerenciais são desenvolvidas através da vivência empresarial, de forma que como aprendizado de gestão,o empresário júnior é capaz de liderar, cobrar e testar o seu conhecimento na prática. O empresário júnior também desenvolve competências técnicas, através do contato com o mercado e aplicação do conhecimento adquirido na graduação, gerando assim impacto para o cliente e para a sociedade. Concomitantemente, ele desenvolve a cultura empreendedora. A Brasil Júnior, Confederação Brasileira de Empresas Juniores define como empreendedor o “indivíduo que por meio de aprofundada competência em gestão e elevado senso de responsabilidade, é capaz de gerar resultados de grande impacto e abrangência na Sociedade”. Essas competências empreendedoras desenvolvem no universitário a capacidade de assumir riscos calculados, o inconformismo, visão de oportunidade, pensamento inovador, entre outras, características essas tão buscadas pelas grandes empresas em processos de seleção de trainees, por exemplo.
Para a Bioquímica, o Movimento Empresa Júnior representa ainda algo mais: além de desenvolver o espírito empreendedor nos alunos do curso e buscar a inserção no mercado, iniciativas como a TECNOMOL e a Beta-Tech são válvulas de escape de um ambiente condicionado para a área acadêmica. Apesar da clara importância da pesquisa acadêmica, incluindo a pesquisa aplicada, as empresas juniores constituem uma alternativa para os alunos que extrapolam a visão do seu futuro nessa área. A empresa júnior, nesse caso, é a porta de entrada para conhecer uma nova maneira de ser bioquímico, na qual o aluno toma conhecimento do mercado, das áreas onde pode atuar, e descobre uma maneira que, através do desenvolvimento de projetos, impacta a sociedade diretamente com o seu conhecimento.
Para fazer parte de uma dessas empresas juniores, os alunos devem estar devidamente matriculados no curso de Bioquímica (e também os matriculados em Farmácia, no caso da Beta-Tech) e procurar se informar sobre os processos seletivos que ocorrem semestralmente ou anualmente. Esta com certeza é a chance de pensar diferente e fazer a diferença.


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Bioquímica Brasil

O movimento Bioquímica Brasil foi fundado em 2014 por egressos e estudantes dos cursos de Bioquímica.

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