Responsabilidade individual e carreira: 20 dicas!
1) A carreira é sua e unicamente sua. Assuma as rédeas! Não dependa de professores e converse com egressos! Não seja gado, não vá pra pós- graduação com a manada sem pensar muito bem antes!
2) Bioquímicos de sucesso gastaram mais tempo e energia planejando, construindo a carreira e deixando legados pessoais e profissionais.
Eles escolheram uma carreira dentro da profissão de bioquímico, entenderam os pormenores dessa carreira, estabeleceram objetivos, estabeleceram rotas A, B ou C, estabeleceram alianças e networking para atingir esses objetivos. Esses bioquímicos gastaram muito menos tempo e energia reclamando da falta de divulgação da profissão, limitadores ou detratores do curso e profissão, propostas sem fundamentos para profissão etc.. Veja: Entrevistas com bioquímicos
3) Mude o mindset, tenha iniciativa, acabativa e seja resolvedor de problema.
Ou seja, mude sua forma de pensar. A primeira medida é ser um resolvedor de problemas e não um reclamador. Ponha em prática e depois faça melhorias contínuas, não fique no mundo das ideias ou esperando o momento ideal ou (ainda pior) esperando que alguém faça por você. Seja eficiente, impactante e resolvedor de problemas! Saiba iniciar, botar a mão da massa e terminar algo!
4) Entenda como funciona o mercado de trabalho de fato.
Veja anúncios de emprego, converse com empregadores e consultores de RH, leia sites e veja vídeos, saiba manejar o Linkedin, converse com bioquímicos que já estão no mercado de trabalho, faça networking com outras profissões, procure por oportunidades que não são anunciadas (90% das vagas não são anunciadas! Elas são preenchidas por indicações vindas de networking ou por gente que bate na cara dura na porta das empresas). Parece muito esforço mas não é. É a realidade do mercado de trabalho para 95% das profissões no país. Vamos convir né? Quem entende de um conceito dificil que é enovelamento de proteínas, passou em Cálculo e Físico-Química e acertou tudo daquela “nhaca” de bicicleta de Krebs não pode dizer que entender o funcionamento de mercado de trabalho é difícil, né?
5) Entenda como fazer um CV para o mercado de trabalho, onde procurar emprego e como fazer um processo seletivo de trainee e de emprego.
Existem inúmeros sites, vídeos, consultores a disposição e ex-alunos que podem te mostrar os caminhos e as regras do jogo. Dependendo da universidade, é possível encontrar recursos como Movimento Empresa Júnior e iniciativas sobre carreiras. Bom… se você consegue achar um vídeo dos gols da rodada, ou de uma receita de churrasco de couve da Bela Gil ou de uma piada do Porta dos Fundos, achar esse tipo de informação pra sua carreira vai ser moleza!
6) Entenda que IC não substitui um estágio em empresas e indústrias, pois ambos tem funções diferentes! O mercado não valoriza o IC, mas sim o estágio em empresas e indústrias.
Mesmo que seu orientador esperneie e alegue o contrário, a verdade é que IC não pode ser colocado no mesmo patamar que um Estágio em empresas e industrias, pois são ambientes muito diferentes e que exigem habilidades humanísticas (softskils) muito diferentes entre si.
A interpretação dos empregadores é que IC está no mundo da escola, da academia, por isso você aprende tecnologias e competências hardskils e softskils atrelados ao ambiente acadêmico. Por outro lado, o estágio está no mundo real de empresas e indústrias, que irão exigir competências softkills diferentes daquelas proporcionadas pelo ambiente acadêmico, mas pode vir a aproveitar as tecnologias e hardskills do IC.
Algumas diferenças:
- Como a academia é um ambiente de aprendizado, a tolerância ao erro é maior que em empresas e indústrias, onde um erro pode custar muito em termos financeiros.
- Geralmente na academia o diálogo ocorre entre pessoas com formações semelhantes, ainda que a academia ache transdiciplinar juntar no mesmo time fisiologistas, bioquímicos e engenheiros, todos mestres, doutores, pós doutores. No mundo corporativo suas reuniões geralmente terão técnicos de laboratório, mestres, economistas, gestores de produção, administradores, contadores, psicológos de RH além do corpo técnico, cada um um níveis de experiência e escolaridade diferentes entre si! (isso sim é transdisciplinar).
- Na academia os horários são flexíveis, o que significa maior tendência a desenvolver procrastinação (o famoso deixar atividades para depois), ambientes tóxicos (gastar o tempo mais com críticas e fofocas) ou longas jornadas de trabalho (workholics). Porém, em empresas e industrias, em função da necessidade de se cumprir um horário fixo, as pessoas precisam desenvolver agilidade de trabalho (o contrário de deixar pra depois), não perder tampo com críticas e fofocas tóxicas e cumprir o seu trabalho em jornadas fixas de trabalho, com obrigatoriedade de respeitar a CLT com relação a descansos semanais e entre os dias de trabalho, além de férias.
- Na academia o ambiente pede para que você comece a desenvolver o pensamento voltado para desafiar a fronteira do conhecimento, mas muitas vezes em empresas e industrias isso não é necessariamente requerido.
Por isso a experiência de um estágio em empresas e indústrias é completamente diferente da experiência de IC. Como quem vai contratar você não é alguém da academia, você deve seguir a visão do empregador independente de concordar ou não. Ou seja, faça quantas ICs seja necessário, mas saia da academia e faça um Estágio em empresas e industrias!
Se você tiver que fazer um estágio que não vai contabilizar créditos pra sua graduação, por favor, faça! Faça pela experiência de estar no mercado de trabalho e poder dizer com mais certeza se é isso que você quer.
Um ponto importante: a tendência é que o Brasil siga os países desenvolvidos e o Estado não dê conta de financiar tantas pesquisas científicas assim, logo outro importante financiador são justamente empresas e indústrias. Logo, mesmo que você não queira exercer a profissão em empresas e industrias, mas sim rumar para pesquisa científica, compreender a dinâmica corporativa e do mercado de trabalho será importante para buscar financiamento para suas pesquisas e mesmo para orientar seus futuros alunos.
Assista o vídeo sobre o bioquímico Bruno Ribeiro (formado na UEM e integrante do BioquímicaBrasil) no programa de estágios de uma indústria farmacêutica: https://www.youtube.com/watch?v=LbRy_z7nkzY&t=2s
7) Entenda que existe uma espécie de competição velada entre academia e mercado de trabalho por talentos, braços e cérebros e isso explica muita coisa e muitos comportamentos, principalmente o fato da academia tentar bloquear você de buscar egressos que estão no mercado e/ou oportunidades de estágio e emprego, algumas vezes de forma muito sutil!
No fundo a academia é como se fosse mais uma empresa/corporação disputando talentos no mercado de recursos humanos e quem está em disputa é você e sua mais-valia (capacidade intelectual e de trabalho). Decida entre as diferentes carreiras proporcionadas pela profissão de bioquímico de forma consciente, pesando seus valores, necessidades, as geografias da vida, as finanças e suas aptidões individuais. Busque informações fora da academia e utilize a rede de contatos com ex-alunos para te ajudar nessa decisão.
8) Entenda os prós e contras de pertencer a geração Y ou Z e se afaste dos contras.
Empresas e indústrias estão cada vez mais de olho nisso, acredite! Não faça parte da geração mimimi, mas sim da geração vamos resolver!
9) Você, como bioquímico, tem excelentes oportunidades disponíveis em setores por vezes pouco mencionados a você durante sua graduação.
Química de alimentos e bromatologia, produtos naturais, cosméticos, processos fermentativos, análises clínicas, marketing e vendas, gestão de projetos e de inovações, patentes e qualidade. Lembre-se que em algumas universidades essas disciplinas são oferecidas e se você estuda naquelas em que essas disciplinas não existem, você pode fazer especializações e mestrados que serão validados pelo CRQ. Simplesmente não há como alguém impedir um bioquímico de atuar nessas áreas ainda que desagrade a alguns, como no caso do bioquímico na bioquímica clínica e diagnóstico molecular (análises clínicas). E isso nossos colegas bioquímicos chilenos, portugueses e espanhóis também descobriram!
10) Desvincule a bioquímica da biotecnologia e olhe para outros mercados.
Entenda que o mercado de biotecnologia no Brasil tem inúmeros problemas, apesar de vitórias recentes. Primeiro problema é que esse mercado não se desenvolve com a rapidez necessária para absorver todo mundo. O segundo problema é geográfico: o mercado de biotecnologia acompanha o fluxo de dinheiro e sempre se posiciona em regiões ricas. Não é de se estranhar, portanto, que as principais regiões de biotecnologia nos EUA sejam justamente os motores econômicos daquele país: Nova Inglaterra/Grandes Lagos e Califórnia. Não é de se estranhar também que o mesmo se repete aqui: as capitais e cidades mais dinâmicas do país concentram a biotecnologia nacional, especialmente aquelas dos estados mais fortes da federação em termos de economia e de ensino universitário (SP, MG, PR, RJ, RS, DF). Portanto, se você não deseja ir ou não pode ir morar nessas cidades, sugiro realmente olhar as áreas de atuação do tópico 9, pois são áreas consolidadas e dispersas por todo o Brasil. Um terceiro problema é que muitos empregadores não associam o que fazem com o termo biotecnologia e alguns vinculam esse termo a ciência básica, pesquisa acadêmica, notícias curiosas da superinteressante (tipo a Dolly), ou coisas polêmicas como transgênicos e testes de DNA do Ratinho. E um quarto problema é que como é uma área nova no mundo e em especial no Brasil, ela possui riscos e requer perfis profissionais mais empreendedores, porém, nem todo mundo é empreendedor (ver tópico 20). Portanto, não se iluda com o suposto poder de marketing do termo biotecnologia, isso pode ser um tiro no pé (ver tópico 18)!!. É claro que a biotecnologia está incluída na bioquímica, mas a bioquímica não se resume a biotecnologia e tem muitas outras áreas interessantes de atuação. Afinal, bioquímica é a química da vida!
11) A competição por uma vaga será altíssima em qualquer carreira e área que escolher, então seja competitivo!
Se na área acadêmica você já enfrenta a concorrência de biólogos, farmacêuticos, veterinários e outros para passar no mestrado ou ser professor universitário, no mercado de trabalho não é diferente. Além disso, por uma questão da estrutura econômica do país, que vai além da crise econômica que vivenciamos, o mercado de trabalho brasileiro é pouco dinâmico e gera poucas vagas para um número cada vez maior de formandos. Portanto, não importa a carreira que você escolher, seja competitivo! Siga os passos de sucesso do tópico 2.
12) O que importa no mercado é a manipulação e aplicação do conhecimento técnico e não o conhecimento técnico em si.
Portanto, MBAs, especializações aplicadas e mestrados profissionalizantes são mais importantes para empresas e indústrias que mestrado/doutorado (strictu senso) em áreas básicas; Se optar por estender estudos além da graduação, opte por áreas de maior empregabilidade que as áreas básicas, tais como: marketing, vendas, projetos, qualidade, inovações, processos fermentativos, cosméticos, análises clínicas e toxicologia, bromatologia e química de alimentos, cosméticos, fitoquímica e óleos essenciais.
13) A fase de ouro dos concursos para professor em federais pode já ter passado e as faculdades particulares requerem alguém que tenha experiência de mercado de trabalho.
Devido a restrições orçamentárias, será cada vez mais difícil abrir vagas para professor em universidades públicas, portanto, se você deseja ser professor, olhe com carinho as faculdades privadas. Porém, faculdades privadas atendem a outro público universitário, mais interessado em ingressar no mercado de trabalho do que em fazer pesquisa científica e por isso costumam exigir experiência no mercado de trabalho de seus professores. Portanto, seria bom ter ao menos uma experiência no mercado de trabalho se você deseja ser professor universitário.
14) Empresas de pequeno e médio porte são mais interessantes de entrar que as grandes, famosas e multinacionais: você tem chance de aprender sem pressão exagerada e mais chances de subir.
15) Existe uma tendência de empresas realizarem programas de estágio semelhantes aos programas de trainee e a processos seletivos, e ainda assim contar como crédito de estágio obrigatório.
Esses programas diminuem o peso de indicações de alunos pelos professores e da burocracia universitária. Mas isso está apenas no começo! Sua comissão de estágios da universidade tem um peso ainda!
16) Não negligencie as ciências sociais aplicadas porque você vai precisar!
Você não precisa necessariamente fazer disciplinas de graduação em gestão, direito de propriedade industrial e intelectual ou docência, mas acredite, dependendo da carreira que você escolher, você irá abandonar a bancada de laboratório para ir para o escritório, planta industrial ou sala de aula e aí você irá precisar desses conhecimentos para lidar com pessoas e não mais máquinas apenas. Por exemplo, a educação em bioquímica precisa de inovações nos métodos pedagógicos e didáticos e mesmo professores universitários precisam entender de gestão de projetos, gestão de equipes e direitos de propriedade intelectual se quiserem ter sucesso na interação com empresas e indústrias ou gerir seus laboratórios de ciências básicas com eficácia.
17) Não existem salvadores da pátria ou atalhos: você é o responsável pela sua carreira!
Estruturas coletivas como Conselhos, Sindicatos e Professorados são estruturas complementares a seus esforços de carreira, mas não são responsáveis ou culpados diretos por alegrias ou tristezas na profissão. O legal de se fazer networking com profissões tradicionais é perceber que a maioria indica que essas estruturas coletivas tiveram pouco ou nenhum impacto em suas carreiras. Algumas dessas pessoas até me disseram que pagam conselhos e sindicatos sem receber nada de concreto em troca e que essas estruturas existem apenas por existir, algo sem sentido. Essas pessoas com quem eu conversei disseram que o networking que elas mesmas construíram com ex-alunos, colegas de profissão, colegas de outras profissões e colegas de trabalho em geral foram muito mais válidas do que professorado, sindicatos e conselhos.
18) A divulgação da profissão também é uma responsabilidade sua.
A divulgação da profissão tem um vínculo muito forte com o aumento de sua própria empregabilidade e faz parte da responsabilidade individual sua pela sua própria carreira e do que bioquímicos de sucesso fizeram (olha o tópico 2 aí de novo!). O BioquímicaBrasil tem materiais e pode te auxiliar nessa divulgação. Basta entrar em contato e ter o mindset em sintonia conosco (conforme tópico 3). O jeito que funcionou comigo foi vender o bioquímico como químico da vida e exemplificar com áreas de atuação/produtos/empresas que permitam associação fácil, imediata e natural com a bioquímica: alimentos, bioquímica clínica, fermentações, produtos naturais, cosméticos, biocombustíveis, vacinas e biofármacos etc… Além disso, aprendi a tirar vantagem do eterno embate com análises clínicas e observei problemas no uso do termo biotecnologia. Evite dizer “bioquímico trabalha com biotecnologia” pois como disse anteriormente, o empregador não associa esse termo de forma fácil, imediata e natural ao que ele empregador faz ou produz e este termo tampouco explicita tudo o que o bioquímico pode fazer. Portanto, desvincule um pouco a bioquímica da biotecnologia, pois o uso desse termo poderá ser um tiro no pé e não te abrir oportunidades. Por outro lado se o empregador dissesse “é análise clínica?”, ao invés de ficar chateado, eu virava o jogo e abria caminhos: “É sim (matava o problema e o embate) mas também é x, y,z” e vendia o bioquímico com o conceito de químico da vida que expliquei acima, mostrando a versatilidade de atuação de nossa profissão na produção bioindustrial, garantia e controle de qualidade, pesquisa e desenvolvimento, gestão de projetos, gestão de inovações, comércio e marketing de produtos para laboratório, ensino, assessoria e consultoria científica etc…
19) Toda contratação se resume as seguintes perguntas feitas por gestores técnicos e recursos humanos: Essa pessoa vai resolver o nosso problema técnico? Essa pessoa vai conseguir se encaixar na equipe em termos de valores e comportamentos? Eu consigo pagar pela mais valia dela? Pense se você está respondendo essas perguntas em seu planejamento de carreira.
20) Saiba identificar que tipo de bioquímico você é! É um erro tentar encaixar todo mundo que faz bioquímica num único perfil.
Como se todos tivessem nascido para serem pesquisadores científicos. Pelo que tenho observado na comunidade de bioquímicos, geralmente as pessoas se encaixam nesses perfis:
- O pesquisador científico nato: Este tem gosto em aplicar o método científico e a criatividade na fronteira do conhecimento e tem facilidades de lidar com ambiguidades e incertezas. Irá se tornar professor universitário ou pesquisador em institutos como Embrapa ou Fiocruz ou ainda em empresas e indústrias. Os países de fala espanhola costumam dizer que são investigadores científicos. Uma vez se tornando chefe de laboratório, deverá se desenvolver também como um bioquímico gestor (abaixo), além de serem naturalmente bioquímicos empreendedores.
- O pesquisador frustrado, que foi fazer mestrado/doutorado porque achou que não tinha alternativas ou porque não tinha auto-conhecimento suficiente para ser um pesquisador nato ou ainda, que não foi devidamente orientado a buscar outras formas de ser bioquímico. Esses se se encaixariam melhor nos tipos abaixo.
- O bioquímico de aplicação industrial ou clínico (produção,controle de qualidade e análise): Esse prefere aplicar o método científico e seu conhecimento em bioquímica em algo palpável e concreto (poucas ambiguidades e incertezas), fazendo um produto (cosmético ou biofármaco por exemplo) ou uma análise que gere um laudo conclusivo ao cliente (bioquímica de alimentos, bioquímica clínica e diagnóstico molecular etc…). Os países de fala espanhola costumam dizer que são investigadores industriais ou clínicos, afinal, não deixam de aplicar o método científico em seu trabalho, apenas não o fazem na fronteira do conhecimento. Com o tempo, podem vir a transitar para o perfil de bioquímico gestor ou empreendedor.
- O bioquímico gestor/comercial: Este tipo geralmente nasce nas empresas júniores, onde se aprende que é muito interessante juntar conhecimentos do mundo dos negócios com conhecimentos técnicos em bioquímica e com a criatividade e poder de inovação típicos do pesquisador nato e do empreendedor. Conhecimentos como gestão de projetos, marketing e vendas, gestão de inovações, liderança, administração abrem inúmeros caminhos profissionais em empresas e indústrias.
- O bioquímico empreendedor: Essa é a pessoa que irá assumir os riscos de criar e ser dono do próprio negócio ou do próprio laboratório. Todo pesquisador nato é empreendedor por natureza, mas em geral, esse tipo nasce da capacidade de alguém formular e aplicar na pesquisa básica, indústria, clínica ou gestão e comércio duas simples perguntas: Que problemas precisam de respostas ou novas respostas? Que respostas eu posso dar a esses problemas?
- O bioquímico docente: Este é o bioquímico que gosta de reproduzir o conhecimento aprendido, mas não necessariamente irá ser pesquisador. Pode ser excelente profissional para cursos, consultorias, docência em faculdades privadas e eventualmente algumas faculdades públicas. Se tiver o espírito do bioquímico pesquisador, será um excelente profissional em universidades públicas.
- O resto: Sabe aquela pessoa que só reclama da vida e do curso, que diz que vai mudar de curso, que engenharia é tudo, que tá perdidona, não achou um caminho?…. pois é.. é o resto que não se encaixa em nenhum perfil definível de forma clara. Estes, juntamente com os pesquisadores frustrados, mais do que ninguém, precisam de orientações claras, tanto de professores quanto de ex-alunos e são aqueles que mais irão se beneficiar desse texto.
BONUS: LEIA COM CARINHO ESTA FIGURA:
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