O Bioquímico e as análises clínicas
Entre os egressos do Bacharelado em Bioquímica é recorrente o questionamento acerca da possibilidade de se atuar em análises clínicas. Anteriormente, em nosso editorial O Bioquímico na Bioquímica clínica e diagnóstico molecular trouxemos 6 razões para os bacharéis em bioquímica atuarem nesta área, entre razões técnicas, legais, empregabilidade e até mesmo de identidade internacional da profissão.
Para todos aqueles que tenham interesse pela área, devido à sua empregabilidade, convido-os a esta leitura, dividida em duas partes: um resumo da legislação pertinente ao tema com acesso a um parecer do CRQ-MG sobre o assunto e logo em seguida exemplos de bioquímicos que atuam/atuaram na área.
Sobre as legislações, o bioquímico e o CRQ
No que se refere a legislações que abordam a atuação do profissional da química, entre eles o bacharel em bioquímica, em análises clínicas é necessário mencionar-se, em ordem cronológica: o decreto nº 20.377/31; os art. 334 e 325 da CLT de 1943, a RN36 do CFQ, o decreto nº 85.877/81 e a RN 224.
O decreto nº 20.377/31 (sobre a profissão farmacêutica) e o art. 2º e os artigos 334 e 325 da CLT de 1943 (sobre os profissionais da química), quando conjugados, afirmam que a atuação nas “analises reclamadas pela clinica medica”, na bromatologia, na química biológica e legal não são de exclusividade do farmacêutico e que estas competem também aos profissionais da química.
Por sua vez, a RN36 do CFQ, o decreto-lei 85.877/81 (sobre os profissionais da química, inclusive nós bioquímicos) e a RN224 reforçam a atuação do profissional da química (ou seja, também nós bioquímicos) na área clínica, ao permitir a atuação em análise química e físico-química, químico-biológica, bromatológica, toxicológica e legal, padronização e controle de qualidade em "órgãos ou laboratórios de análises clínicas ou de saúde pública ou a seus departamentos especializados, no âmbito de suas atribuições''
A fim de verificar com o órgão de registro do bacharel em bioquímica sobre esta atuação em específico, contactamos O CFQ e o CRQ-MG algumas vezes, expostos nos seguintes links:
“Assim, fica clara a competência dos Bioquímicos para a realização das atividades retrocitadas,” (referência as atividades e locais de trabalho descritas no decreto n.º 85.877/1981 e reproduzidas no parágrafo anterior) não havendo qualquer impedimento legal para a execução das referidas atividades, bem como para exercer a competente Responsabilidade Técnica pelos laboratórios e respectivos laudos”.
Assim sendo, o Bioquímico, por ser profissional da química tem sim o direito de atuar nas análises clínicas, tendo inclusive a possibilidade de ser o responsável técnico pelos laboratórios e laudos emitidos (dentro das atribuições conferidas por ser profissional da química vinculado ao CRQ), assim como químicos, farmacêuticos, biomédicos e biólogos.
Entrevista com egressos
Para ilustrar-se a atuação do profissional bioquímico nesta área, além da entrevista já divulgada com o egresso da UFV Antonio Zoboli, sobre bioquímica clínica e diagnóstico molecular veterinários, também foram entrevistadas as egressas Alessandra Ribeiro de Oliveira e Ludmila de Oliveira Andrade, da primeira turma graduada na UFSJ, e ainda os egressos Bruna de Souza Ferreira e Gabriel Henrique Saraiva (sétima turma de graduados).
1-Vocês poderiam nos contar um pouco de sua trajetória acadêmica e profissional?
Alessandra: Iniciei a graduação na UFSJ em 2008, fazendo parte da primeira turma. Como a Bioquímica era um curso novo, a primeira turma passou por diversos desafios relacionados a grade de disciplinas e atividades que tiveram que ser adaptadas à nossa realidade, ao Conselho Federal de Química e às reais atribuições profissionais. Foi uma fase de grande aprendizado, pois com o trabalho em equipe (que se estende até hoje) entre professores e alunos fizemos com que o curso de Bioquímica da UFSJ atingisse um excelente nível de qualidade.
Durante a graduação participei de projetos de Iniciação Científica e Extensão voltados para área da saúde no Laboratório de Insetos e Vetores de Doenças, em parceria com Laboratórios de Parasitologia e Química Metabólica, o que contribuiu muito para minha formação acadêmica, oferecendo oportunidades de apresentação de trabalhos em congressos, estágio em outras universidades e elaboração de TCC.
Assim que terminei a graduação, iniciei o curso de Especialização em Análises Clínicas na UNITAU no estado de São Paulo, quando tive a oportunidade de estagiar em um laboratório de analises clínicas no setor de nefrologia, onde adquiri conhecimentos sobre a rotina laboratorial da área, realizando atividades nos setores de recepção, uroanálise, bioquímica, hematologia, parasitologia, coleta de materiais e controle de qualidade. Após o término do estagio, não deixei de procurar trabalho na área de Análises Clínicas. Foi quando percebi a dificuldade e o desafio de nós Bioquímicos ingressarmos nessa área, além da grande concorrência das vagas com Biólogos e Biomédicos, existindo ainda o não reconhecimento do Bioquímico como analista clínico por parte dos empregadores. Confesso que perdi processos seletivos para vagas por não aceitarem o registro no CRQ, e sim CRBIO ou CRBM, mesmo eu possuindo a especialização. Ao final do ano de 2016, surgiu a oportunidade de trabalhar em um laboratório de anatomia patológica e citopatologia, onde atualmente realizo atividades no departamento de histologia.
Bruna: Quando entrei no curso de Bioquímica não sabia do que realmente se tratava, mas a partir de relatos de experiências de duas pessoas que eu conhecia e faziam o curso acabei me convencendo que seria uma boa oportunidade. As dificuldades estavam presentes sempre, mas como todas as coisas que existem, sempre há um lado bom e um ruim, eu tentei sempre olhar o lado bom, tinham matérias que eu realmente gostava, era bom aprender uma coisa nova todos os dias. Profissionalmente não tenho muitas experiências, mas nos dois estágios que fiz percebi que a prática é bem diferente e bem mais prazerosa do que a teoria que vemos durante a graduação. Depois de ter essas oportunidades consegui enxergar um valor que nosso curso tem que antes eu não conseguia ver. É uma sensação muito boa ser capaz de realizar algo a partir dos seus conhecimentos.
Gabriel: Durante a graduação, eu participei de projetos de extensão e iniciação científica no Laboratório de Proteínas. No final do meu curso, eu realizei estágio no setor de Perícia da Secção Técnica Regional da Policia Civil (STRC) em Divinópolis-MG. Após o fim do estágio curricular comecei estagiar em um laboratório de análises clinicas e despertei um interesse em buscar mais conhecimento na área, pois desde quando comecei a graduação em Bioquímica tinha em meus planos seguir essa área.
Ludmila: Iniciei a graduação em Bioquímica na UFSJ em 2008, fazendo parte da primeira turma. No início foi tudo mais difícil, pois o campus era novo e contava com poucos recursos de infraestrutura e professores. Mas aos poucos o campus Divinópolis-UFSJ foi ganhando forma. Pode-se considerar que a 1ª turma foi guerreira, mesmo com desistências de muitos alunos. No 3º período, comecei iniciação científica em Síntese Orgânica. Permaneci por três anos em projetos que envolviam Síntese e caracterização de Chalconas e Flavonas e seus potenciais como Antimaláricos. Durante a graduação tive a oportunidade de participar de congressos, jornadas acadêmicas e cursos de verão, no qual em alguns deles foram apresentados os projetos de Iniciação Científica. Apresentei o TCC (trabalho de conclusão de curso) utilizando os resultados obtidos durante esses anos de iniciação. Após a defesa do TCC, senti a necessidade de conhecer a área industrial e não apenas seguir carreira acadêmica como muitos de meus colegas de graduação decidiram seguir.
2-Por qual razão se interessaram pela atuação em análises clínicas?
Alessandra: Confesso que comecei a especialização em analises clinicas, com o intuito de aprender mais sobre a área e posteriormente atuar no desenvolvimento de kits diagnósticos, mas ao estagiar dentro de um laboratório de analises clinicas me encantei pela profissão, percebendo sua essência e importância no setor da saúde, onde exerce papel fundamental num diagnóstico.
Bruna: Sempre gostei muito da área da saúde, durante a graduação sempre percebia que as matérias relacionadas com área de análises clínicas eram mais prazerosas para mim. Apesar de ouvir de alguns que não podíamos trabalhar nessa área, via que muitas das nossas matérias cursadas (fisiopatologia, imunologia, parasitologia, práticas em bioquímica, microbiologia, histologia, entre outras), estavam presentes no dia-a-dia dos profissionais que trabalham nessa área, e diversas vezes pensei como deveria ser bom colocar em prática o que vinha aprendendo durante o curso. Quando tive a oportunidade de vivenciar como seria trabalhar nessa área,percebi que era muito mais do que eu esperava e que eu, graduanda de bioquímica, era capaz de atuar na área como qualquer outro profissional.
Gabriel: Afinidade, identidade por elaboração dos resultados e exames (bancada) e o fato de contribuição na apuração da saúde. Devido a demanda de exames, tenho plano de empreender nessa área.
Ludmila: Alguns meses após a obtenção do diploma, tive a oportunidade de ingressar no mercado de trabalho em um laboratório de análises clínicas de um hospital de referência na minha cidade, Divinópolis. Foi uma oportunidade que agradeço até hoje, pois pude observar na prática o conhecimento teórico obtido em sala de aula e integrar todo o conhecimento multidisciplinar e perceber como é interessante e complexo nosso sistema biológico.
3-Como vocês aplicam seus conhecimentos da graduação em Bioquímica nas análises clínicas?
Alessandra: A natureza multidisciplinar da grade do curso de Bioquímica nos fornece embasamento e conhecimentos fundamentais para realizar diversas atividades e análises no dia-a-dia no trabalho. Percebo que na rotina laboratorial da análise clinica é na análise do material biológico e liberação de resultados que a Bioquímica mais se encaixa, pois além da ótima base teórica proporcionada, o curso nos incentiva ao pensamento crítico e busca constante pelo conhecimento.
O curso de Bioquímica possui em sua matriz curricular diversas matérias que penso serem correspondentes a algumas matérias aplicadas no curso de Especialização em Análises Clinicas, e que considero de grande importância para a formação de um Bioquímico clínico: Ética, Bioética e Biossegurança, Bioquímica/Biologia Celular e Molecular, Bioquímica Metabólica, Histologia e Embriologia, as Bioquímicas de Macromoléculas, Parasitologia, Microbiologia, Fisiopatologia, Bioinformática, Administração e Empreendedorismo e Imunologia.
Entrentanto, acredito que a grade de matérias da Bioquímica teria de se adequar melhor a área de analises clínicas, incluindo matérias eletivas como Virologia, Bacteriologia, Hematologia e Correlação Clínico Laboratorial,Claro que o estagio realizado em laboratórios de análises clínicas é indispensável e uma idéia seria incluir no curso o estágio em análises clínicas, e os alunos que optassem por ela, teriam de apresentar o Relatório de Estágio Supervisionado em Laboratório de Analises Clínicas.
Bruna: Como todo trabalho ou estágio, a prática é essencial, e a partir dela é que o profissional começa a estar apto para colocar tudo o que sabe. Algumas matérias como imunologia,histologia, parasitologia, microbiologia, práticas em bioquímica, fisiopatologia,química fisiológica, biologia molecular me deram um bom suporte. Mas como disse anteriormente, só nos falta talvez oportunidades para enxergarmos mais e mais o quão somos capazes! Temos um leque tão grande de informações que consegui ter uma grande facilidade de aprender até as coisas que não tinha tido a oportunidade de ter contato durante a graduação.Deveríamos ter Virologia e Hematologia. Se necessitamos de complementação? Sim. Por mais que somos capazes de realizar todas as atividades dentro de um laboratório de análises, quando tive a experiência de estágio eu percebia que em determinadas situações era um pouco difícil dar um diagnóstico com total certeza, na maioria das vezes por falta de prática, mas não descarto também a falta conhecimento. Uma grande deficiência que via em mim era a falta de conhecimentos na área de Hematologia, a interpretação dos resultados não é fácil, e com a insegurança que eu tinha as coisas ficavam mais difíceis ainda. Mesmo com pouco tempo de atuação sei que a evolução foi muito grande, o que comprova mais uma vez nossa capacidade de realizar atividades na área de análises clínicas.
Gabriel: Devido às matérias cursadas na graduação nada é novidade no que diz a respeito de realização de exames laboratoriais, levando em consideração a prática do dia-dia para o aperfeiçoamento e compreensão dos resultados.Faz-se necessária complementação se cursando disciplinas como: Hematologia Clínica, Virologia, Parasitologia e Imunologia Clínica.
Ludmila: Apesar de o curso não ter como foco a área clínica, o curso em Bioquímica tem uma grande vantagem por ser um curso multidisciplinar. Entre as diversas disciplinas cursadas na UFSJ e que constituem a base de formação para realização de análises clínicas, pode-se citar: Anatomia Humana, Genética, Histologia e Embriologia, Enzimologia, Bioquímica Celular, Bioquímica Analítica, Biologia Molecular, Biologia Celular, Bioquímica de Proteínas, Microbiologia Geral, Virologia, Química Fisiológica, Química Orgânica, Bioquímica Metabólica, Métodos Instrumentais de Análises, entre outras Esse conhecimento permite ao Bioquímico entender e correlacionar diversos processos biológicos entre si e também com doenças.Porém, disciplinas mais específicas como Hematologia Clínica, Análises de Fluidos Biológicos e Urinálise seriam de complemento para o Bioquímico. O estágio, mesmo não sendo obrigatório, é uma oportunidade de adquirir experiência e boas práticas de laboratório que serão úteis pra quem deseja seguir no ramo laboratorial. Foi e continua sendo um aprendizado a cada dia.
4-Que características você acha que o bioquímico deve desenvolver para trabalhar em análises clínicas?
Alessandra: A ética principalmente, capacidade de organização e planejamento, senso crítico, responsabilidade e concentração. Hábito de estudo e leitura, pois é de grande importância estar por dentro dos novos desafios e avanços dentro da área, sempre atualizando conhecimentos. Muita dedicação; sempre há espaço para bons profissionais.
Bruna: Primeiramente o bioquímico deve ter instrução, a informação é uma base muito importante, talvez a maioria nem olhe para esse campo não porque não se interesse, mas porque não tem conhecimento suficiente para entender do que realmente se trata. Se durante a graduação escutamos sempre que estamos limitados a atuar nessa área, automaticamente quando surge uma oportunidade nós deixamos ela passar ou muitas vezes nos sentimos inseguros, digo por experiência própria. É necessário também não estagnar, se há maneiras de nos tornarmos mais competentes, (fazendo especializações, cursos, matérias extras) então temos que correr atrás, como acontece com todas as profissões, existe muita competição por uma vaga de emprego.
Gabriel: Ser crítico, analisador (comparando resultados), confiante e determinado.
Ludmila: Por ser área aplicada e empresarial, o Bioquímico deve desenvolver e se preparar para lidar com diversas situações e informações de um dia a dia de trabalho. Um dos pontos importantes é desenvolver uma visão geral e ampliada do que um laudo laboratorial pode significar. É preciso correlacionar os resultados e observar se estão compatíveis com as amostras e quadro clínico do paciente. Quando iniciei no laboratório, não conhecia equipamentos de análises e os procedimentos e protocolos a serem seguidos para executar um exame laboratorial confiável. Mas com a ajuda e boa vontade de colegas de trabalho em me ensinar e realizar treinamentos pude aprender a executar um bom trabalho.
5- Como é a rotina de trabalho de vocês? (quais as análises mais realizadas? O lab em que vocês atuam faz de tudo, ou envia material para fora?)
Alessandra: O laboratório onde trabalho não realiza análises de sangue, urina ou fezes. É um laboratório com foco em exames anátomo-patológicos, biópsias por aspiração ou PAAF (punção aspirativa por agulha fina) e Citologia Oncótica (preventivo/papanicolau). Também recebemos e preparamos material biológico para envio a laboratórios de apoio onde são realizados análises através das técnicas de Imuno-Histoquimica, Imuno-Fluorescência Direta e Captura Hibrida.
Atuo no setor de Histologia, realizando macroscopia, análise e descrição de peças de ressecção cirúrgica, punções e biopsias. Preparação, inclusão, microtomia dos tecidos biológicos ecoloração de lâminas através de métodos-padrão e específicos para visualização em microscopia óptica.
Bruna: Durante o estágio participei do desenvolvimento de atividades relacionadas às disciplinas de bioquímica e imunologia, como a preparação das proporções de reagentes para dosagens de creatinina, uréia, glicemia, transaminases, amilase, gama glutamiltransferase, colesterol total e frações, proteínas totais e frações.Realizei também testes relacionados à imuno-hematologia como grupo sanguíneo, coombs indireto e fator DU . Passei por treinamento no setor de imunoaglutinação, como testes de Proteína “C” reativa, Antiestreptolisina “O” e Fator reumatoide. Todos os procedimentos foram realizados sob supervisão de uma biomédica.
Gabriel: Chego ao estágio por volta das 7h, organizando a bancada e preparando o ambiente de trabalho (por exemplo: calibrando os equipamentos). Conforme os materiais estão sendo coletados dos pacientes e chegando para o primeiro passo que é a centrifugação (soro) ou encaminhando para o homogeneizador (hemograma), todos passam por uma conferência de coleta de materiais. Depois são separados pelo devido exame a ser realizado e concluindo os testes. Os exames mais realizados são: Glicose, urina, colesterol, hemograma, TP (tempo de protrombina), entre outros. Alguns exames específicos são mandado para laboratório de apoio (Lab Rede, Alvaro, H. Pardini).
Ludmila: Atualmente atuo diretamente na área técnica e execução de exames. A rotina inclui o cuidado e controle de equipamentos de análises. Os controles dos equipamentos são realizados diariamente para conferir resultados confiáveis. Após analisar os controles, os equipamentos estão liberados para a rotina de serviço. Por ser um laboratório de análises em hospital, os exames executados na unidade são exames de rotina e outros de caráter de urgência. No laboratório há setores divididos em Hematologia, Bioquímica, Microbiologia e Microscopia. Exames mais específicos são enviados para outras unidades, dentro da mesma empresa, de acordo com seus respectivos setores, como por exemplo, setor de Imunologia. Este procedimento é seguido por necessitar de técnicas (muitas destas técnicas foram aprendidas durante o curso em diferentes disciplinas) e equipamentos mais específicos que se encontram em outras unidades. As análises de rotina incluem sangue, urina, fezes e fluidos biológicos.
Nota do EditorÉ importante mencionar que mesmo diante da permissão de atuação nas análises clínicas pela legislação, pela manifestação concreta do CFQ á favor e do ofício do CRQ-MG assegurar a legalidade de responsabilidade técnica em análises clínicas, e de já termos bacharéis em Bioquímica com RT em análises clínicas, os profissionais bacharéis em bioquímica ainda encontram entraves para assinar laudos em Minas Gerais. Ressaltamos a importância da divulgação do profissional Bioquímico por todos aqueles que já o são e aqueles que pretendem o ser. É assim que seremos reconhecidos e conquistaremos um espaço crescente no mercado. De fato essa estratégia já está dando certo e bacharéis em bioquímica já estão assumindo RT em laboratórios públicos e privados, aos poucos.
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